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Relacionamento em crise: o perigo da lista de exigências.

Jaqueline 18/05/2021 Autoconheicmento,casamento,Relacionamento,Transformações Individuais

Um relacionamento é como a vida: está sempre em movimento. É feito de fases, de ciclos. Isso quer dizer que numa relação afetiva a única regra permanente também é a mudança. Existem os altos e baixos, as alegrias e as tristezas, as noites cheias de amor e as que não ganham nem um “boa noite”.

 

Geralmente, são estas que trazem as grandes reflexões, a vontade de transformação. É comum que a vontade de agir seja mais presente na adversidade. Enquanto os momentos de alegria usualmente são usados para aproveitar. 

 

Quando as brigas ficam constantes e as pessoas começam a se evitar, é normal que, se perguntados, cada um tenha uma espécie de lista. Uma relação imaginária e interminável de atitudes, gestos e posturas adotadas pela outra pessoa que fazem o relacionamento estar como está. Para resolver tudo, basta que o outro mude e pronto, magicamente tudo voltaria a ser como nos melhores dias.

 

Essa é a grande encruzilhada – a lista. Um documento fictício de texto que fica sendo revisto e ampliado de tempos em tempos, sempre nos momentos de mágoa ou de raiva para elencar, tópico por tópico, para a outra pessoa, ou para si mesmo, como a culpa pela fase em que o relacionamento se encontra é do outro.

 

Existem dois grandes problemas nessa lista:

  1. Ela coloca no outro toda a responsabilidade por algo que é dos dois.
  2. Ele tira totalmente do autor (da lista) o poder de agir, pois se é o outro e somente ele que precisa mudar, um dos dois não pode fazer nada. 

 

Então se você não pode mudar o outro e ele aparentemente não vai mudar, porque certamente também possui a sua lista, forma-se um círculo vicioso e nada pode ser feito, certo? Errado.

 

Existe sim algo que pode ser feito por você. E é bem simples, fácil e indolor. Simplesmente, largue a lista. Deixe de lado ou, melhor ainda, jogue fora. Enquanto você estiver focado em reagir jamais poderá agir. A diferença não é semântica. Reagir é condicionar sua ação a do outro. Agir é assumir a responsabilidade e dar o primeiro passo.

 

O primeiro passo é entender que não é você nem a outra pessoa que precisa mudar. É a dinâmica do relacionamento. Um relacionamento acontece quando ambos vão se ajustando um ao outro e, assim, criando uma rotina. Saber disso permite compreender que se você começar a fazer algo de outra forma, o outro irá adequar-se à nova dinâmica. Exemplificando: se você decide não mais acusar, ele também não vai porque ninguém discute sozinho; se você decide ouvir mais o que ele tem a dizer, o interesse dele também vai aumentar.

 

Existem dois ótimos motivos para agir assim, e eles são os opostos dos anteriores:

  1. Divide com você uma responsabilidade que também é sua.
  2. Transforma você em agente da mudança do relacionamento, permitindo que você aja.

 

Claro que todo esse processo é muito mais fácil se você se conhecer profundamente, se souber quais são seus padrões mentais e de comportamento. E mais ainda se for capaz de compreender o outro, qual a personalidade dele e os sentimentos escondidos por trás das suas ações. Tudo isso pode ser aprendido e colocado em prática no dia a dia com o Eneagrama. 

 

Assim será capaz de acolher a outra pessoa e saberá como agir no nível emocional. Porque é nas emoções que nos conectamos. 

 

Este texto foi útil para você? Não se esqueça de comentar. E se conhecer alguém que está tendo dificuldade no relacionamento, compartilhe. Vamos juntos criar relações mais harmoniosas  felizes.

 

Jaqueline Tartari

Transformadora na Sannyas

Educadora | Terapeuta | Coach

Mestre e especialista em Eneagrama da Personalidade com formações no Brasil e exterior.

Contato: jaqueline@sannyas.com.br

 

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Relacionamento mudo: quando o silêncio cala o amor.

Jaqueline Tartari 30/04/2021 Autoconheicmento,Blog,casamento,Eneagrama,Relacionamento

Os relacionamentos são sempre únicos, cada um tem sua própria dinâmica que é construída e moldada conforme as particularidades e a rotina do casal. Essas singularidades determinam como a relação funciona entre as pessoas. Por ser alicerçado nas especificidades, não há regra geral, nem uma única fórmula que sirva para tudo e todos. Por isso, quando um casamento, namoro ou união acaba os motivos são sempre diferentes. Porém, o que se pode afirmar, com certeza, é que nenhum relacionamento acaba de uma hora para outra. Mesmo quando uma das partes afirma que foi pega de surpresa com o rompimento, os sinais já estavam todos lá. Apenas não foram vistos por desatenção ou escolha. 

Entre todos os sinais, provavelmente, o primeiro é o silêncio. Um silêncio que começa aos poucos, nas pequenas escolhas. Quando alguém prefere calar a compartilhar, guardar só pra si a piada ou evitar uma discussão imaginária.

O silêncio pode ser um escudo. Pode ser a ideia louca de que nenhum conflito vai me atingir se eu ficar mudo. Porque falar é ação, comunicar é movimento, expressar-se é ação e reação. O silêncio é sempre ausência, é um não estar.

 

O silêncio é sempre ausência, é um não estar.

 

Além disso, o silêncio pode ser também economia. Uma fala minha gera uma resposta do outro, que novamente faz com que eu tenha que me expressar. Um ciclo que pode ser longo e com final incerto. Nesse caso, o silêncio também pode esconder uma pontinha de outro sintoma que começa a invadir o quarto do casal: o desinteresse. Isso acontece quando há uma diminuição do encantamento sobre a outra parte, fazendo com que um escolha não escutar, já que ouvir é sempre esforço, pois demanda atenção. 

Geralmente, quando um dos dois começa a falar menos, o outro começa a falar mais. Em uma tentativa, muitas vezes inconsciente, de recuperar a quantidade e a qualidade da atenção até então recebidas. É aí que os atritos começam. “No que você está pensando? Nada”. “Do que você está rindo? Nada”. É como se um quisesse a todo custo entrar e o outro trancasse a porta. Quando essas tentativas se mostram inúteis começam as cobranças: “Você está muito diferente!” “O que está acontecendo?” Agora, o primeiro, já sem saber o que fazer, começa a forçar a porta. E o outro se irrita. Como resultado: os gritos e as acusações. Falar mais alto vira a arma de quem não quer falar. Depois disso, mais silêncio. E o ciclo recomeça e se repete em um looping infinito de desconfiança, solidão e tristeza. 

 

Falar mais alto vira a arma de quem não quer falar.

 

É precisamente aqui que entra a solução: o autoconhecimento. 

Quando um dos dois descobre que é inútil tentar mudar o outro e decide conhecer-se melhor para mudar a dinâmica do casamento, daí sim tudo se transforma, pois já que há uma mudança genuína, surgem novas singularidades que se transformam em novos comportamentos, e a relação precisa-se readequar-se. Só que agora sem brigas, sem discussões, sem desentendimentos, sem sofrimento. 

Existem muitas ferramentas para autoconhecimento. O Eneagrama é uma metodologia cientificamente comprovada que ajuda você a identificar com precisão qual é o seu tipo de personalidade e, a partir disso, poder evoluir com confiança e segurança. Porque consegue criar um tipo de mapa e saber o que precisa ser feito para montar um plano concreto. Isso significa que você vai poder compreender com profundidade por que pensa, age e sente o mundo da forma que faz. Ao entender-se, você automaticamente começa também a compreender melhor os outros ao seu redor. 

O Eneagrama não é uma fórmula milagrosa nem uma solução mágica. É um conhecimento milenar que já ajudou milhões de pessoas a terem relacionamentos e vidas mais harmoniosas e felizes, uma vez que pode ser colocado em prática já no dia que você conhece.

Essa transformação pessoal reflete-se também na comunicação, que é a chave de qualquer relacionamento. Se o seu relacionamento ficou mudo, mude. Mude de conhecimento, mude de consciência, não de companheiro(a).

E você já passou por um situação em que o diálogo ficou difícil e a qualidade do relacionamento começou a piorar? Conte aqui nos comentários.

 

A MUDANÇA COMEÇA COM UM PASSO SEU.

Não espere mais. Faça parte do nosso próximo Curso on-line Eneagrama e Comunicação não Violenta. Para mais mais informações, clique aqui.

 

Jaqueline Tartari

Transformadora na Sannyas

Educadora | Terapeuta | Coach

Mestre e especialista em Eneagrama da Personalidade com formações no Brasil e exterior.

Contato: jaqueline@sannyas.com.br

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Série o Eneagrama e os relacionamentos: casal Tipo 1 e Tipo 6

Jaqueline 21/07/2020 Autoconheicmento,Eneagrama

Hoje, vamos começar uma sequência de textos muito especial: a série sobre os relacionamentos com os diferentes perfis do Eneagrama. 

O primeiro casal escolhido foi entre os eneatipos (tipos do Eneagrama) 6 e 1, esse casal perfeitinho e justiceiro.

 

Pontos fortes do casal

  • São atraídos por ideais nobres, gostam de lutar contra a injustiça em busca de um mundo melhor, um mundo mais perfeito. 
  • Querem fazer algo de útil e prático para melhorar o mundo.
  • Costumam ter um projeto em comum e trabalham para realizar um sonho, muitas vezes já desde o primeiro encontro. É isso que os faz se apaixonarem, as ideias do futuro que eles desejam.
  • O casal está sempre tentando se melhorar, buscando formas de se desenvolver, só que oscila bastante entre a imposição do Tipo 1 e a dúvida do Tipo 6.
  • Ambos tendem a projetar cenários e acabam ficando um pouco ansiosos porque ocupam demais o dia a dia com questões que estão por vir. Por isso, precisam relaxar um pouquinho.
  • É um casal bem objetivo. O Tipo 1 e o Tipo 6, em especial o subtipo 6 sexual, possuem coragem para superar desafios e suportam com muita paciência os tempos difíceis no relacionamento.
  • Entendem a importância de fazer boas perguntas e têm a disposição necessária para tentar o inesperado. Gostam de enfrentar os desafios. 
  • São responsáveis e são comprometidos, buscando organização e planejamento para alcançarem seus sonhos.
  • Eles também têm um foco profissional e intelectual, gostam sempre de estar crescendo e se melhorando.
  • O Tipo 1 passa a segurança que o Tipo 6 tanto precisa e admira no parceiro, com seu jeito de ser e de se posicionar, porque possui muita segurança em si mesmo.
  • Já o Tipo 6 tem características que o Tipo 1 admira muito, como a cooperação e a disposição para buscar novas alternativas. 

 

Pontos de atenção para o casal 

  • São dois perfis muito críticos e, dessa forma, acabam criando muitas expectativas sobre o futuro e sobre como as coisas devem ser. O que leva a uma grande frustração em relação ao parceiro.
  • Ambos evitam o conflito. O Tipo 6 não gosta quando o Tipo 1 entra em contato com a raiva, e o Tipo 1 também não gosta de demonstrar raiva porque não acredita que isso é nobre. Embora, se for um casal Tipos 1 e 6 com subtipo sexual, vai ser um pouco mais explosivo porque o Tipo 6 sexual ataca para não ser atacado, já o Tipo 1 sexual não consegue conter e reprimir a raiva. Por isso que ele tem uma crítica muito excessiva e faz com que o Tipo 6, muitas vezes, não se sinta seguro diante dessas exigências inalcançáveis do Tipo 1. A raiva, então, vai assustando o tipo 6 e ele vai ficando cada vez com menos vontade de debater. Essa característica marcante de querer estar sempre certo pode trazer uma sensação de não estar valendo a pena, já que não tem como eles terem um diálogo. Diante da inflexibilidade do Tipo 1, o Tipo 6, às vezes, tende a ceder para evitar discussão. Isso leva a um desgaste na relação. Portanto, o cuidado é para que eles não se afastem e comecem cada um a fazer suas coisas individualmente e evitem conversar. O diálogo fica um pouco difícil se não há escuta, porque o Tipo 6 tenta argumentar e o Tipo 1 não escuta por ele já ter certeza. O diálogo é, sem dúvida, um ponto de atenção deste casal

 

Como melhorar o relacionamento na quarentena

  • Lembre-se de checar a realidade. É muito importante buscar alternativas como a comunicação não violenta, evitar acusar o outro e guardar ressentimentos porque ambos vão acumulando ressentimentos para não ter discussão e, naturalmente, uma hora explodem. Então, devem buscar recursos externos de como se comunicar e eliminar as projeções sobre o parceiro.
  • Conversas periódicas e ambos devem ficar mais aberto para os imprevistos. Essas conversas periódicas precisam estar na agenda. É preciso se preparar, anotar as coisas que precisam ser faladas e cuidar para não acusar, além d estar aberto para ouvir.
  • O lazer é um ponto fundamental, porque o Tipo 1 é muito rígido às vezes com essa questão, o lazer dele é muito programado. Dessa forma, vale se organizar para ter uma diversão mais leve e se abrir para o que vier. Esse, com certeza, é um grande desafio: aceitar as coisas e as pessoas exatamente como elas são.
  •  É muito importante trabalhar a espontaneidade porque a espontaneidade desse casal é quase zero. Embora o Tipo 6 acredite ser bastante espontâneo, na verdade, ele não é tanto. Então, já pensou ter um dia inteiro para brincar como criança? Vale para o casal se desafiar ao ridículo, colocar uma música,  uma venda nos olhos (no início, se for necessário devido à timidez) e deixar o corpo se movimentar como ele quiser, sem ter que fazer passinhos ou agir como um robô. Deixar a música interior falar mais alto, o nome dessa prática é Movimento Espontâneo. Dancem desengonçados mesmo. Quando vocês conseguirem tirar as vendas e dançarem ridiculamente um na frente do outro sem se preocuparem com julgamentos, com certeza recuperaram um pouco a espontaneidade e deram um passo certeiro em direção à intimidade.
  • Outra coisa importante para este casal é a lista da gratidão. Com é um casal muito realista e tende a ver as coisas de uma forma um pouco mais negativa, todos os dias ambos devem escrever algo que aconteceu e que gostariam de agradecer, e também listar as qualidades do parceiro para não cair na armadilha de só olhar os pontos negativos. Não perca de vista as boas intenções do parceiro e os motivos pelos quais você se apaixonou por ele. Alimentem a confiança e o apoio mútuos, vale elogiar. Esse casal tem muita dificuldade de elogiar. Então, vale treinar o elogio conscientemente. Isso vai fazer muito bem para a relação. 
  • Outra questão importante é aprender a lidar com os próprios sentimentos. Quando isso acontecer, vocês vão perceber que vão parar de culpar um ao outro. Isso ocorre por causa da tendência de achar que  as coisas sempre dão errado porque o outro não fez isso, porque o outro não colaborou. Tem muito a ver com não olhar para a própria insegurança e pela necessidade de perfeccionismo, uma raiva muito reprimida que vem à tona. Quando ficar incomodado, tentar, então, olhar para esse sentimento e dar vazão a ele. É bom olhar no espelho e repetir: “Sim, eu sinto medo, eu sinto medo, tá tudo bem eu sentir medo”. Para o Tipo 1: “eu sinto raiva, eu tenho raiva, tá tudo bem assim, que raiva, eu posso sentir raiva, eu sou uma pessoa”. Então vocês com vocês mesmos façam esse trabalho esses emoções. Elas vão vir com muita força na relação com o outro. Então, esse trabalho precisa que a gente acolha as nossas emoções primeiro, e só a gente quando a gente conseguir lidar com a nossa própria vulnerabilidade poderemos olhar para o outro e acolher o nosso parceiro como ele é, exatamente como ele. 

 

Lembre-se disso: o estado ideal só existe quando abrimos mão da necessidades de ter as coisas do nosso jeito e podemos, assim, observar a perfeição das coisas exatamente como elas são. 

 

Se preferir, basta clicar para ouvir o texto na íntegra.

https://sannyas.com.br/wp-content/uploads/2020/07/eneagrama-e-relacionamentos-casal-tipo-1-e-tipo-6-online-audio-converter.com_.mp3

 

Jaqueline Tartari

Mestre em Gestão por Competências pela UFSC. Coach comportamental, Terapeuta e Educadora, com formações no Brasil e no exterior. Discípula de Cláudio Naranjo, referência mundial no assunto. Participante da Escola SAT (Seekers After Truth).

 

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Autoconhecimento: caminho para a transforma + ação

Sannyas 25/05/2020 Autoconheicmento,Blog,Eneagrama

Para uma verdadeira transformAÇÃO de comportamento, precisamos compreender o que nos motiva a agir de determinada forma. A palavra motivação vem do latim “motio” ou “movere”, “movimento, deslocar, fazer mudar de lugar”, que é o mesmo radical da palavra emoção [e+motio]. Quando acontece algo que exige de nós uma ação, significa que fomos afetados de alguma forma por nossa emoção e imediatamente fazemos um movimento que pode ser para fora (extroversão) ou para dentro (introversão).

Desde criança, percebemos a realidade de uma determinada maneira, influenciados pelo ambiente e pela família nos quais estamos inseridos. Com o tempo, vamos nos tornamos especialistas em determinado padrão de comportamento e assumindo a nossa personalidade. 

No período de formação da nossa personalidade (que vai até os 21, mas ocorre especialmente na primeira infância, dos 0 aos 7 anos), vamos trabalhando e desenvolvendo os sentidos: físico, emocional e mental.

Todos nós temos a inteligência do corpo, do coração e da mente, contudo, durante nossa vida e nossas experiências priorizamos um deles, por isso há pessoas mais sensíveis emocionalmente, outras, com um instinto apuradíssimo e percepção da realidade e outras, ainda  com mente fértil e muito ativa. 

Diante de uma dificuldade, automaticamente nos defendemos com o sentido que é mais desenvolvido em nós, todavia, nem sempre ele é adequado à situação. Por exemplo: se estou insatisfeito com meu emprego e sou mais emocional, reajo de forma impulsiva, falo mais do que deveria, levando as coisas para o lado pessoal e já quero sair hoje, e amanhã eu vejo o que acontece. Entretanto, é preciso usar o mental neste momento para analisar o contexto, verificar se terei condições de pagar as contas, como eu me sentia neste trabalho antes desse momento pontual de crise mundial (lembre-se, a crise não é só na sua empresa ou no relacionamento) e listar os prós e contras para agir de forma assertiva.    

Conhecer qual desses sentidos é mais forte em você e qual precisa desenvolver é o primeiro passo para o autoconhecimento. O Eneagrama mergulha profundamente nesta questão revelando ainda as crenças que trouxeram você até aqui. Respeitar quem somos, mas trabalhar para o equilíbrio e a inteligência emocional nos permite usar as habilidades certas de acordo com cada momento, em vez de usar apenas sempre o mesmo recurso de maneira repetitiva e  inadequada.

E você, já sabe qual desses sentidos é mais forte? 

Observe seu comportamento em momentos de tensão e veja qual se revela primeiro. Observe de novo e de novo e vá tomando consciência.

Se quiser conversar sobre seus desafios emocionais e de relacionamento, estamos aqui para acolher você e ajudá-lo com o Eneagrama, uma ferramenta cientificamente comprovada, mas, principalmente, com empatia e respeito integrais.

 

Jaqueline Tartari

Mestre em Gestão por Competências pela UFSC. Coach comportamental, Terapeuta e Educadora, com formações no Brasil e no exterior. Discípula de Cláudio Naranjo, referência mundial no assunto. Participante da Escola SAT (Seekers After Truth).

 

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A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE E A CONSTRUÇÃO DO DESAMOR NA SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL

Jaqueline 25/04/2018 Eneagrama

Imagine alguém que é forçado a escolher entre o pai e a mãe.

Que, no lugar do amor, começa a aprender o ódio.

Que tem que negar e matar metade de si mesmo.

Imagine alguém que só pode ver um dos pais com data marcada, como um presidiário.

Que passa a viver em uma prisão de solidão, medo e angústia.

Que vai se sentir culpado por toda a vida, mesmo sendo inocente.

Agora, imagine que esse alguém é só uma criança.

 

Os pais não se separam. Quem se separa é o homem e a mulher da relação conjugal[1]. A mãe e o pai permanecem: são os que deram a vida para este novo ser humano, que é formado pelos dois, fato genética e psicologicamente indiscutível.

É no núcleo familiar e no contato com as pessoas que convivem frequentemente com a criança no início da vida que ela recebe os estímulos para a formação de sua personalidade, que acontece ainda na primeira infância (de 0 a 7 anos). O Pai e a Mãe que geraram esta vida têm papel e responsabilidades fundamentais na maneira como a criança construirá seus vínculos amorosos: incluindo o amor-próprio.

Para explicar e embasar com total segurança o que proponho, recorro à ferramenta cientificamente comprovada chamada Eneagrama da Personalidade[2], que está integralmente alinhada com os mais profundos e atuais conhecimentos da medicina, neurociência e antroposofia, os quais explicam que o ser humano possui três centros principais de energia: o sentir, o pensar e o agir. Esses três centros estão ligados a três áreas do nosso cérebro: o bulbo cerebral – a parte do cérebro que rege os instintos, a ação; o sistema límbico – a parte responsável pelas emoções; e o córtex – a parte do conhecimento teórico, da razão (RISO; HUDSON, 2013). O Dr. Claudio Naranjo[3] relaciona esses três conhecimentos com a energia do feminino (o sentir), a do masculino (o pensar) e a infantil (o agir). Todos nós temos essas três energias dentro de nós, mas elas estão em desequilíbrio: esse desequilíbrio começa na infância, com as primeiras feridas emocionais da criança, quando ela interpreta a realidade com seu olhar infantil e cria estratégias de sobrevivência que supervalorizam um desses centros e invalidam outro(s). Assim, na vida adulta, podemos obervar diferentes perfis de personalidade de acordo com as atitudes que nutrem em momentos de dificuldades: muitos deixam de agir quando é necessário porque ficam pensando ou sentindo em excesso. Outras, agem compulsivamente, pois o impulso prevalece à necessidade de pensar ou sentir de forma equilibrada. A prevalência de um dos centros traz dificuldade em buscar auxílio nos outros para sair de determinada situação.

Quando, por exemplo, uma criança presencia o divórcio conflituoso dos pais, em que ela se torna objeto de disputa, e sente que necessita optar emocionalmente por um deles para que seja amada, sinta-se segura e pertencente (geralmente, por aquele que obtém a guarda), ela rejeita dentro de si a energia do masculino ou do feminino, necessitando, assim, de muitas defesas e, inconscientemente, começa a construir o desamor a si mesma.

Essa rejeição ao pai ou à mãe que lhe deu a vida causa muitos transtornos, pois, se ela é feita dos dois e um deles passa a ser uma pessoa “má”, a criança acredita que também tem essa característica, portanto, terá muita dificuldade em se aceitar e se relacionar, podendo, em casos mais severos, ter problemas graves de saúde, como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, evoluindo para casos clínicos e patológicos.

 

“Quando uma criança é proibida de amar um de seus pais, ela deixa de amar metade dela.” Monja Coen

 

Pais, educadores, psicólogos, assistentes sociais e tantos outros agentes que intermediam e influenciam no desenvolvimento saudável do ser, precisam atentar para esse poderoso e transformador conhecimento. Que os pais, mesmo em sofrimento, possam enxergar os malefícios que o ódio a um dos cônjuges pode gerar na vida dessas crianças e o reflexo disso para toda a sociedade. A criança precisa de amor. Ela ama genuinamente as pessoas que lhe deram a vida, independentemente dos atos por eles praticados porque a criança não entende ainda a complexidade do mundo adulto. Seus sentimentos e sua natureza amorosa precisa ser plenamente cuidada e respeitada. Você, pai, você, mãe, que está em sofrimento após uma separação, olhe para seu filho com respeito ao outro progenitor dentro dele, pois também foi ele que permitiu que a maior dádiva fosse dada: a vida do seu filho.

Para auxiliar neste processo, é fundamental que você mergulhe na sua história, cure as suas feridas e transforme o seu olhar sobre você e o outro. O Eneagrama da Personalidade com a abordagem da infância é um excelente instrumento nesse resgate do amor-próprio e de melhoria nas relações.

 

Jaqueline Tartari

Transformadora na Sannyas

Educadora | Terapeuta | Coach

Mestre e especialista em Eneagrama da Personalidade com formações no Brasil e exterior.

Contato: jaqueline@sannyas.com.br

 

[1] Joan Garriga.

[2] Eneagrama da Personalidade é uma ferramenta cientificamente comprovada que integra conhecimentos da medicina, da psicologia do EU, da transpessoal e da terapia gestalt.

[3] Dr. Claudio Naranjo é um médico psiquiatra renomado, indicado ao Nobel da paz em 2015 e premiado 3 vezes consecutivas como Doutor Honoris Causa em Psicologia e Educação, que dedicou a vida ao estudo do comportamento humano e, nos últimos 45 anos, sistematizou vários saberes à ferramenta Eneagrama.

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GESTÃO DE CONFLITOS: TRANSFORMANDO DIFERENÇAS EM DIFERENCIAIS.

Jaqueline Tartari 06/11/2017 Blog,Eneagrama

transformando_deferencas_diferenciais

“Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade”. Walt Disney

Um dos maiores ativos das empresas inovadoras é sua capacidade de montar equipes precisas e motivadas para cada desafio diferente. E esse autoconhecimento individual influencia no progresso coletivo que, juntamente com o líder, são a cola e o fermento que aglutinam talentos distintos e fazem as pessoas se desenvolverem e, consequentemente, geram inovação e resultados. Atualmente, é fundamental que a abordagem corporativa seja outra: primeiro o ser humano, depois o profissional. Sempre e invariavelmente nesta ordem.

O motivo é simples. O que fazem as empresas? Pessoas, pessoas, pessoas. Qualquer projeto que queiramos realizar, em algum momento, vamos precisar de outras pessoas para que ele seja concretizado. A qualidade das relações interpessoais que estabelecemos ao longo da vida é um dado cientificamente comprovado para mensurar o grau de felicidade e satisfação, seja no trabalho, na família, com os amigos e em outras relações. E, apesar de sabermos, racionalmente, que as pessoas são diferentes, no dia a dia estamos sempre querendo que o outro aja da mesma forma que nós. Projetamos quem somos nele: mas será que seria mais fácil lidar com pessoas iguais a nós? Se o colega de trabalho é mais desorganizado do que você, não segue tantas regras e costuma chegar atrasado, ele é uma pessoa descomprometida e inconsequente. Mas se é você que não presta tanta atenção aos detalhes e tem dificuldade com rotinas, o outro é exagerado, metódico e inflexível. Dependendo de qual lado estamos, costumamos fazer avaliações de forma automática, usando a nós mesmos como parâmetro, e isso contribui para nossa dificuldade nos relacionamentos. Se olharmos para o diferente sempre por meio das nossas perspectivas e necessidades, dificilmente teremos empatia e tolerância com o outro.

Apesar de o diferente muitas vezes parecer incômodo, são as diferenças que nos fazem crescer e evoluir como pessoas e profissionais, e proporcionam que projetos inovadores aconteçam. Cada pessoa tem uma história, suas experiências, vontades e nasce com uma predisposição para enxergar a realidade: é assim que formamos nossa personalidade e isso explica porque irmãos, por exemplo, possuem comportamentos tão diferentes. Nesse sentido, o Eneagrama, uma ferramenta cientificamente comprovada, apresenta-se como um poderoso e completo instrumento ao descrever de forma clara e precisa os 9 tipos de personalidades, apresentando as competências, motivações, os padrões defensivos e caminhos para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Quando compreendemos verdadeiramente a nossa personalidade e a do outro, podemos ampliar nossa visão sobre a realidade e transformar nossas diferenças em diferenciais competitivos cooperativos. Todas as pessoas possuem competências individuais que agregam para o trabalho em equipe e projetos com equipes multidisciplinares trazem resultados mais relevantes. Se pensarmos em um projeto de inovação, é fundamental a complementaridade entre os diferentes perfis. Faremos aqui um destaque para a importância de pessoas com energia do caos, outras com energia da ordem e o perfil do líder.

As pessoas ditas do caos são menos simpatizantes com rotinas e organização, e focam nos estímulos intelectuais, emocionais e no ímpeto e trazem ideias novas, ousadas, muitas vezes difíceis de executar, mas que geram mudanças significativas, com quebras de paradigmas: inovação disruptiva. Contudo, elas precisam de pessoas da ordem para que suas ideias sejam efetivadas e possam ser concluídas. As pessoas da ordem são estratégicas e planejadoras, projetam cenários possíveis, anteveem as dificuldades e necessidades, preparam o terreno e têm energia para levar o projeto adiante e concluí-lo com sucesso. Outro fator importante na hora de montar uma equipe de trabalho diz respeito à tipologia do líder, ou dos agentes integrados no projeto que exercem liderança horizontal, que, de acordo com estudos científicos recentes, exerce fundamental importância para conduzir o grupo para os melhores resultados possíveis. O líder do projeto precisa ter inteligência emocional e capacidade de empatia com as necessidades de diferentes perfis para assim serem grandes incentivadores e mediadores, possibilitando uma liderança genuína, valorizando os agentes envolvidos e olhando com clareza os pontos a serem melhorados. Quanto mais inteligência emocional a equipe e o líder tiverem, mais competências serão desenvolvidas e menores serão os conflitos entre os diferentes perfis.

Desenvolver a Inteligência Emocional transforma as diferenças entre as pessoas em diferenciais competitivos cooperativos da empresa. Quando compreendemos quem somos, como formamos nossa personalidade (ainda na infância) e de onde vem nossas emoções, conseguimos lidar de forma consciente com os desafios do dia a dia, sabemos nossos limites e competências, identificamos nossos gatilhos e podemos tomar decisões mais assertivas. Nossas atitudes reativas, geralmente automáticas e explosivas, são defesas que criamos para não nos sentirmos vulneráveis diante da vida. Assim, é fundamental mergulhar na nossa história, na nossa infância, para desenvolver a inteligência emocional. E a partir do momento que isso acontece, abre-se uma porta que permite uma conexão com o outro, com o diferente. Saímos da nossa visão subjetiva da realidade e compreendemos que o outro também tem sua história, suas limitações e motivações e que podemos crescer muito juntos.

Transformar as diferenças em diferenciais com o Eneagrama da Personalidade é o nosso convite para você, uma vez que ele já é utilizado como ferramenta estratégica de gigantes multinacionais como 3M, IBM, Sony, Disney, Procter & Gamble entre outros. Além disso, esse conhecimento transforma a relação das pessoas em todas as esferas, possibilitando o respeito às diferenças e crescimento contínuo, agregando valor para a vida em sociedade. Mergulhe no autoconhecimento, compreenda-se e transforme a sua realidade.

“A arte do progresso é preservar a ordem em meio ao caos e preservar a mudança em meio à ordem.” Alfred North Whitehead


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Jaqueline Tartari
Consultora, Mestre em Gestão por Competências e especialista em Eneagrama da Personalidade.

Atua como facilitadora no desenvolvimento da Inteligência Emocional. Entusiasmada pelo ser humano e sua capacidade de autotransformação.
Contato: jaqueline@sannyas.com.br

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